quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

X Mas

É isso aí galera, vou contar sobre as aventuras do Natal. Preparados para um post extenso? Então vamos que vamos dividindo isso em dias.

Terça-Feira - 22 de Dezembro
Trabalhei das 11h às 19h, cheguei em casa já apressado para colocar os demais itens que faltavam nas mochilas e correr por essa Avenida Afonso Pena de Belzonte pra pegar o ôns ali em riba.Tava lá, arrumando as minhas coisas quando um dos caras que divide ap comigo chega e me mostra duas espadas de bambu, estilo Kaoru Kamia Kashin. Olhei e falei "legal!" O ser me olhou sério e disse: "Mostre o espírito Samurai que há em você e vamos duelar"
"Que mané duelar Rafael? Eu preciso ir pra casa dos meus pais, o busão passa agora mesmo"
"Um Samurai nunca foge de um duelo. Vamos lá para fora, a paz não pode ser perturbada nesse templo"
Ai caramba! Eu digo que só atraio gente louca.
Fomos para o hall dos elevadores e começamos a "duelar". Acabei perdendo, mas não antes de derrubá-lo e causar alguns danos. Imagino a reação de alguém caso saísse do elevador e visse dois seres lutando com espadas de bambu.

Depois disso, casa dos pais.

Quarta-feira - 23 de Dezembro
Meu padrinho, tia, prima e avô chegaram nesse dia. Acabaram indo para o sítio com meus pais e irmãos. Fiquei na cidade para recepcionar a namorada que chegou na quinta, mas antes disso tive uma bela surpresa no msn. Um amigo que não via há mais de um ano, pois eu estava em Londrina ele em Londres, estava online e em Lafa City.
Não deu outra: Cerveja e muito papo. Depois saímos e buteco, sinuca, voltas pela cidade para lembrar dos antigos bares. Muito bom Titi!


Little London + London



Quinta-feira - 24 de Dezembro
Jingle Bells Jingle Bells... Tia, tio, prima e primo de Vitória chegando, mas antes deles passei o dia todo com minha namorada. Fui até passear em Barbacena. Claro que meus pais só ficaram sabendo disso depois que eu já estava de volta e com o carro na garagem.
Depois de voltar de Barbacena City, peguei a boa e velha Brasília Amarela, Kuka para os íntimos e fui para o sítio. Feliz da vida pelo asfalto do interior, mp3 player no ouvido (fazer o que, o rádio da Kuka já não funciona mais) e eu ia feliz da vida cantando em alto e bom som Within Temptation "We're gonna have a gothic X Mas, that is what will do. We're gonna have a gothic X Mas, hope you have one too. Santa is going to wear a black dress just for me and you and slayer a dragon or two".
Não sei por quê, mas todos os carros que me ultrapassavam, os integrantes dos mesmos ficavam me olhando. Não é normal alguém em uma brasília amarela, na estrada, com fones de ouvido cantando música natalina no natal?
Saíndo do asfalto, estrada de terra por 4 km, mas como São Pedro o Chimpanzé do tempo (sim, porque São Pedro não ia mandar tanta água assim, ainda mais no natal. Só pode ter tirado férias e ter deixado um Chimpanzé tomando conta da máquina de chuva. Assim como ele já faz em Londrina) já tinha mandado água à terra, a mesma estava molhada e já era barro. Claro que em uma das ladeiras a Kuka parou. As rodas tentavam impulsionar todo o corpo da Kuka morro acima, mas a mesma não saia do lugar. Aliás, saía sim. Ia deslizando para o acostamento não existente na estrada de terra com destino ao precipício.
Pisei no freio e deixei a Kuka deslizar até a parte plana da estrada, ou a menos inclinada.
Parei, aumentei a música do player que agora já estava rolando Shakira (Desculpa, mas são 2 GB e todo mundo tem seu lado pop). Comecei a cantarolar, engatei a primeira e acelerei. Tive que repetir o processo, porém consegui escalar subir a ladeira.
Ok, sítio! Pra variar minha mãe um tanto quanto atrasada com a arte de cozinhar.
Fizemos rabanadas \o/ (água na boca só de pensar) e comemos rabanadas...

Sexta-feira - 25 de Dezembro.
Feliz Natal, ho ho ho!
Após acordar depois das 10h (de lei isso!) ia me preparar para começar a eliminar o peso das cervejas do freezer (coitado, ele fica lá suportanto aquele peso todo, alguém precisa contribuir para o bem estar dos freezers, congeladores e familiares), quando minha tia propõe a idéia de irmos para Ouro Preto. Nem fiz força para abrir o freezer, deixei o mesmo fechado e animei na hora.
Fomos para Ouro Preto, pegamos chuva na estrada, mas nada de chuva na cidade. Juro que nunca vi Ouro Preto fechada. Ou melhor, nunca tinha visto. Quer dizer então que em dia de feriado de Natal não se pode ir visitar cidade histórica? Nem vou falar nada.
Voltamos para o sítio, mais chuva na estrada, mas sem emoções (leia carro atolado)
*comemos rabanadas


Ouro Preto

Sábado - 26 de Dezembro.
Esse dia seria o meu último dia de Natal em Família no sítio, uma vez que ia trabalhar em Belo Horizonte das 18h as 6h. Saí do sítio às 13h, escala em Lafa city e rachei para BH.
Cheguei no hotel e descobri que mudaram a escala e não me avisaram. Lindo isso! Estava de folga até na segunda-feira, dia 28/12.
Corre Rosalvo Júnior, corre e pega o próximo "baú" de volta pra Lafaiete.
Passei em casa, peguei um jogo de tabuleiro (Perfil 3 Yeah!) e fui para o sítio. Mas espera aí, cadê a chave do carro? Levei um bom tempo até encontrá-la.
Passo no posto para abastecer e o posto já está fechado, tive que ir lá no centro. Os bares, choperias e pizzarias bombando. Deu até vontade de ficar lá. Podia não. Simbora!
Sítio, whisky, jogo, risadas.... a melhor delas foi que durante uma rodada de perfil, saiu uma dica que não ajudaria em nada para o meu tio e ele soltou um "Que booom" igual a tiazinha do Pânico. Claro que rolamos de rir.
Para fechar a noite, comemos rabanadas.

Domingo 27 de Dezembro
Nossa, já estamos a tempo demais no meio do mato, comendo comida feita no fogão a lenha, andando a cavalo, pescando, SEM INTERNET E CELULAR x_x
Decidido: A tarde vamos para Lafa City. Civilização. Ok ok, quase civilização.
Nos dividimos em 4 veículos. Ah, nem vem. Sou o último da fila. Se eu for primeiro depois vão falar que eu sou pé quente, que não espero e blá blá blá.
Confesso que estava quase tendo um treco vendo o velocimetro marcar no máximo 80km/h, mas foi até legal participar de uma pseudo-caravana.

Uhul, noite! O que vamos fazer? Dar uma voltas, afinal a galera não saiu de Vitória para ficar no meio do mato.
Andamos por aqui e por ali, acabamos parando em um barzinho onde estava rolando um som ao vivo.
Pegamos o cardápio e...
"Por favor garçom, dois chopps!"
"Chopp não tem."
"Traz uma Original então."
"Original não tem."
"Brahma?"
"Brahma acabou!"
"Qual cerveja você tem?"
"Antartica e... duas skol"
"Traz uma skol."
"Você não quer as duas? Só tem duas"
"Traz UMA!"
"Para eles dois sucos de açaí, para ela um suco de morango..."
"Morango não tem"
"Então uma coca-cola"
"Pepsi?"
"Coca-cola!"
"Pepsi?"
"CO-CA-CO-LAH!!!!"
"Coca-cola não tem senhor".
"Então faz assim, cancela tudo inclusive essa cerveja".
Fomos para a avenida e terminamos na pizzaria. Nos empanturramos de pizza, rimos e pra finalizar compramos picolés Kibon, só para falarmos o jargão do Natal: "Que boooom!"
Iamos até passear na carreta da alegria, porém a mesma já havia encerrado a programação do dia. Drôgas!
É isso aí valeu o Natal. Gostei pacas!
Meu caros primos, que tal planejarmos uma viagem juntos? Quem quiser se juntar a nós é bem vindo.



Que booom!!!!




PS: Será que ainda tem rabanadas na casa dos meus pais?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Uma cerveja é muito bom...

Bom pra relaxar, depois de uma noitada chata na vida de hotelaria. Gente, que isso? Eu falando que a hotelaria é chata? Pois é, mas tem sido. Principalmente na noite de sábado.
Já estava contando as horas, minutos e segundos para abandonar a recepa do hotel que estou trabalhando, mas aí com a chuva que desabou em Belo Horizonte, que arrancou árvores, causou vários danos, é claro que o aeroporto fechou também. Resultado: Lay Over (traduzindo: avião não decola, aí as companhias aéreas ligam pedindo bloqueio de apartamentos e mandam o povo para o hotel).
Essa galera de Lay Over chega achando que pode tudo. Mas não pode! Só pode o que está descrito no voucher (papel que te dá direito aos serviços). Se está escrito no voucher 1 diária e 1 refeição, é só 1 diária e 1 refeição. Não! Não tem cervejinha, caipirinha, aguinha, nada mais. Será que esse povo não sabe ler?
Nessa brincadeira saí do trabalho duas horas depois do meu horário normal.
Ao chegar em casa tive a descoberta que o andar do apartamento onde habito e mais dois andares do prédio estavam sem luz. Detalhe que a falta de energia elétrica era só no interior dos apartamentos, pois nos corredores havia luz. #VDM.
Conferi meu celular e tinha uma chamada não atendida do estagiário Eduardo (vc já aprendeu que deve chamar as pessoas pelo nome Júnior Souza) que mora no mesmo prédio.
"Fala cara, tu me ligou?"
"Liguei sim, ia ver se você topava tomar uma".
"Opa, demorô, estou calçando o tênis e te encontro na portaria"
Demos uma volta pelo centro de BH, vários bares e acabamos parando em um onde durante o dia é estacionamento e durante a noite bar, com cerveja a R$3,50 e vários espetinhos a R$3,00. Ficamos por ali mesmo. Conversando, bebendo, comendo...
Cerveja perfeitamente gelada. O Eduardo é gente boa, tá me tirando da vida de só trabalhar, uma vez que nesse trampo não anda tendo emoção. Bah! Ficamos bebendo até umas 2h e tivemos a saideira como brinde da casa, para voltarmos novamente. Claro que vamos voltar! Belo Horizonte está sendo legal, mas não com tanto tanto... tesão! Sim, essa é a palavra. Sei lá, não me sinto a vontade por aqui. Confesso que tenho medo de andar pelas ruas, principalmente a noite. Olha que eu adoro a noite hein!?
Ando nas ruas trancando o cu morrendo de medo de ser assaltado. Na noite passada assaltaram um hóspede na rua ao lado do hotel. Rua essa que eu moro e na parte que ele foi assaltado é o caminho dos bares. Levaram tudo do cara. Foda! Ainda bem que eu não estava passando na rua no mesmo horário que ele.Mas é isso. O jeito é sair com pouca grana, procurar uns botecos baratos e não andar sozinho. No mais, nada de mais.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

BH City!

Ê laiá hein!?
Como sabem, tô morando em BH e agora já é a segunda semana.
...
...
...
Tá, e daí?
E daí nada. Algumas coisas vejo que estão erradas, mas ainda não posso falar, porém quando me perguntarem é melhor estarem dispostos a ouvir.
Mas o que quero dizer é que estou morando no centrão de BH. Durmo com o som das sirenes do SAMU e acordo com o som das sirenes dos carros de polícia.
Hoje é meu dia de folga do trabalho o qual eu gasto de 3 a 5 minutos para chegar. Tudo depende de eu conseguir atravessar a rua logo ou ficar esperando. Sendo assim, resolvi almoçar com Greice. Como hoje estou no meu dia de não fazer nada, fui almoçar lá no Diamond Mall, afinal Greice não ia ter tempo para vir aqui no centro e lá é bem perto do trabalho dela.
Além de ser perto do trabalho dela, as ruas são mais limpas, as pessoas mais bem vestidas, as mulheres sabem o que é maquiagem e eu não vi nenhum mendigo por lá.
Vem ni mim Mega Sena que eu quero morar lá para os lados do Diamond Mall, na rua Santa Catarina.
Depois do almoço fiz a maior propaganda do capuccino da Kopenhagen e quando chegamos na loja, não estava fazendo capuccino. Fiquei na vontade e nem tive como provar que a propaganda não era enganosa.
Enfim, voltei para o centro de BH caminhando calmamente, tranquilo. Cheguei em casa e dormi a tarde igual uma criança de dois anos depois de brincar o dia todo. Achei que nem ia acordar.
Por falar em acordar, sexta passada cheguei do trampo, estava curtindo uma música no PC e podia jurar que tinha ouvido barulho estranhos vindo do AP ao lado. Abaixei o volume, olhei para os lados meio desconfiado e nada. Ok, solta o som.
Daí uns minutos um dos caras que divide AP comigo chegou e falou: "Tá ouvindo Júnior?"
Abaixei o volume novamente e não era fruto da minha imaginação. A vizinha estava gemendo de prazer. Apesar dela falar "ai ai meu c*", sabemos que os "ai ais" era de prazer e não precisamos detalhar mais néh?
Me senti até em um episódio de Friends, quando eles vão para Barbados e ficam ouvindo as coisas do quarto ao lado.
Por falar nisso, aquele negócio de colocar o copo na parede para ouvir do outro lado funciona.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Gente, ainda tô vivo!

Vamos espantar um pouco a poeira disso aqui, afinal já está mais do que na hora, não é mesmo?
Sobre os últimos acontecimentos? Bem, vamos lá!
No começo da semana me mudei para Belo Horizonte e confesso que a cidade era mais divertida quando eu vinha pra cá simplesmente a passeio. Mas ok, Londrina não era nada interessante nos primeiros meses e hoje sinto um buraco no peito pela falta daquela cidade no meu dia a dia.
Para não criar um clima ruim na casa dos meus pais, resolvi mandar meu currículo para uma empresa hoteleira que eu já conhecia e que achei o contato direto no Twitter.
Bingo! Deu certo. "Recepção Rosalvo, boa noite!"
Pois é, aqui eu sou o Rosalvo, pois já tem um Júnior na recepa e dizem que o primeiro nome dele é mais estranho que o meu. Urgh! ò.ó
Estou morando em uma república, com pessoas que eu ainda não conheço, outros que não vejo. Divido quarto e o cara que dorme na outra cama é nada mais, nada mesmo que da mesma cidade do meu pai e toda a família paterna. Já batemos altos papos. Gente boa, tá tudo sussa.
No trabalho as pessoas são super legais, estão me recebendo de braços abertos, mas agora eu vejo realmente o que é postura profissional.
Como dizíamos em Londrina "Dê dinheiro, mas não dê confiança." Mas não é disso que que quero falar.
Quero falar como são estranhas algumas coisas que acontecem conosco.
Esses dias estava viajando em pensamentos e falei para mim mesmo que tinha que incluir a Itália na minha visita a Europa, quando eu for. Hoje, estava lá no balcão da recepção, arrumando uns brindes para serem entregues na entrada de um pequeno grupo que começa chegar amanhã e um cara, dos seus 45 a 50 anos me pergunta, com sotaque espanhol, sobre o fuso horário de Brasília. Olhei para o relógio na parede atrás de mim, virando a cabeça devagar O.O analisei bem, olhei para o meu relógio, para o relógio do computador e disse: "Está certo senhor!"
E ele me explicou que ele queria entender o porque o Brasil tem fusos horários diferentes.
Pronto! Puxou papo sobre um assunto que eu gosto e como amo viajar, já passei por lugares com fusos horários diferentes.
Aí expliquei que no Brasil são três fusos horários (me certifiquei no gugou, faz tempo que aprendi isso.) Que em Fernando de Noronha é um, aí tem o horário de Brasília, depois tem outro fuso lá para os lados de Roraima (ou perto) e mais uma vez fui no Google (salve!) e peguei uma lista com os fusos horários, cidades e talz do Brasil.
Ficamos conversando em torno de uns 50 minutos no balcão da recepção. O cara é da Itália, já foi guia turístico e conversando, falamos de roteiros, de conhecer lugares que são menos turísticos, mas também bonitos e só sei que no decorrer da conversa ele me passou o e-mail dele, disse que deve voltar para a Itália depois do dia 15 de fevereiro e discutimos como é caro morar no Brasil.
Me deu as dicas de viajar barato pela europa (Dormir nos trens, pagando uma passagem um pouco mais cara que a normal, porém mais barata que hotel e quando não der para dormir no trem, Hostels! Fikdik).
Enfim, me deu até uma listinha de locais na Itália que eu nunca ouvi falar e disse um pouquinho de cada lugar.
Depois disso a esposa dele chegou, uma senhora muito elegante, ele disse a ela que eu tinha ensinado a ele sobre os fusos horários do Brasil e nos despedimos. Mas o e-mail dele tá no bolso do meu terno, lá no vestiário dentro do armário.
É isso!
Agora vou dormir, ou tentar.
PS: É, num posso reclamar. Eu fiz minhas escolhas, num fiz? Toooooma!