quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu Fui!


Os ingressos chegaram no começo do mês de dezembro de 2010 em uma caixa preta com a mensagem em prateado "Feliz Natal, Feliz Rock in Rio". O planejamento de marcar presença em um mega evento musical como esse começou a cerca de um ano antes. Na primeira oportunidade os ingressos foram adquiridos ainda no "escuro", sem ter nenhuma idéia de quais bandas iriam se apresentar. Porém a vontade de fazer parte de um momento como esse e de escrever essa linha da história DA/NA minha vida falava mais alto. Realizei a comunicação ao meu chefe com um ano de antecedência. De lá pra cá troquei de chefe 4 vezes e fui promovido, logo a empresa toda sabia que eu não iria trabalhar no dia 24 e 25 de setembro de 2011.
Apesar de me virar bem sozinho e de até ir para as baladas sozinho, não dava para ir sozinho para o Rock in Rio, claro que de companhia não podia faltar meu primo / irmão / filho / amigo Sr. Fernando César, que agora nos seus 16 anos de vida, me acompanha para os shows de rock desde os 13, já tendo no currículo Nightwish, Guns n' Roses, Aerosmith e agora Rock in Rio.
Ingressos e passagens compradas, hotel reservado, cartão de transporte de ônibus dentro do Rio de Janeiro também comprado. Jornada de trabalho das 22h às 06h encerrada. Passada rápida em casa, acordando o Nando, pegando mochila e correndo para o aeroporto.
Despacha mala, toma café, dá uma volta, fila imensa para entrar na sala de embarque, fila, espera, fila...... detector de metais... o que eu tenho que essa p*##@ não para de apitar??? Maldito relógio! Vontade de dar ele de presente para a funcionária da infraero para não ter que ficar travando de novo. Corre porque é a última chamada e tá encerrando o embarque. Ufa, aperte o cinto, vamos decolar!
Rio de Janeiro, em frente a esteira de bagagem... Ai caramba, cadê minha mochila? Passa bagagem, passa mala, olha lá... esquece alarme falso. Fico muito tenso nessa parte morrendo de medo da minha bagagem não aparecer. Uhul, olha ela lá!
Colega carioca esperando no aeroporto, vamos para o hotel, banho, bater perna no centro do Rio, Lapa, almoço, pega ônibus e volta para o Aeroporto para pegar a linha especial para a Cidade do Rock. Cochilo de 20 minutos, Nando me chacoalha "Júnior chegou!" Ainda não tínhamos chegado, mas era impossível dormir vendo toda aquela galera indo para o mesmo destino que já estava próximo.
Olhada no relógio, 15h. Estamos entrando na Cidade do Rock!!!!!
Arrepio, calafrio percorrendo a coluna vertebral, sorriso no rosto que não se pode controlar, olhar de cansaço... chopp, senta na grama, fila imensa para a brincar na montanha russa, tô fora! Fila de 5 a 6 horas para brincar na tirolesa.. aham, tô fora!
Sentadinho perante o Palco Mundo ficava olhando aquela imensa estrutura pensando em como deve ser acompanhar a montagem daquilo tudo, como deve ser os bastidores, que ali, atrás daquelas paredes laterais prateadas na verdade tem toda uma parafernalha para fazer tudo dar certo, baterias e cenários montados sobre bases móveis com rodinhas para fazer toda a montagem do palco entre uma atração e outra. Jogo de luzes, uma passarela lá em cima que com certeza só quem estava lá na frente pode perceber que ela existia.
Telões laterais transmitiam o que rolava no Palco Sunset. 18h, a noite já começa a cair. 18:30h, as luzes do Palco Mundo se acendem, todos levantam e como em pé o espaço ocupado por um corpo é menor que sentado, demos vários passos para frente.
Calma galera, foi só um teste de iluminação, mas agora ninguém mais senta porque não tem como encaixar todo mundo sentado de novo.
NxZero inaugura o Palco Mundo do segundo dia do Rock in Rio por volta das 19h10min, toca durante 40 minutos, alguns bradam palavras ofensivas, mas os caras não estavam nem aí para isso. Ainda acredito que se eles estão ali tem um motivo. Podia ser pior, pois vamos e convenhamos que existem sons piores que o deles que se intitulam "rock" em nosso país.
Que uma coisa fique clara, Rock In Rio é uma marca e assim como tal tem que gerar lucro, ou você acha que a Adidas a Chanel e a Coca-Cola vivem de bons fluidos emanados pelo Dali Lama? Quanto a vaia a Cláudia Leitte ocorrida no dia anterior, até parece que quem estava lá em um dia onde rolou Rihana e Katy Perry é muito do Rock néh? Voltarei para o foco....
Como segunda atração da noite, foi a vez do Stone Sour subir ao palco. Nunca tinha ouvido os caras, mas são bons. Som bacana. Rock bom, daquele que te faz pular, bater a cabeça, levantar o braço fazendo \m/ com a mão sem quebrar a costela ou dente em um Mosh.
Terceiro passo, Capital Inicial.... Caramba.... não há nada que se encaixe aqui se não for a descrição do Dinho Ouro Preto: "Du Caralho!" Capital Inicial existe há 30 anos, eu tenho 28, logo todo momento da minha vida, seja viagem de carro, em casa ouvindo música, nos shows de rock, nos churrascos de colégio e da faculdade, sempre rolava alguma música do Capital Inicial. Acho que aí me dei conta de onde eu estava. Eu estava no Rock in Rio, aquele evento que teve a sua segunda edição em 1991 e com 7 anos de idade eu ficava vendo pela TV, deitado na cama dos meus pais, quando morávamos na Rua Elir José dos Santos, 57 e assistindo Axl Rose liderando a banda mais "Top Rock" do momento. Agora eu estava ali, no Rock in Rio, depois de ter planejado tudo por um ano, com a grana que ganhei com o meu trabalho, na companhia do meu primo, mais do que primo... inevitável não chorar.
Snow Patrol, a atração menos conhecida da noite por todos, mas que rola muito no meu som, no meu quarto escuro e me faz pensar muito. Snow Patrol é, para mim, algo orgásmico e suicida ao mesmo tempo. Faça amor com aquela pessoa perfeita, ao som de Snow Patrol e depois corte os pulsos com ela (ok, momento EMO. Parei!) Apesar de não saber nome das músicas, não saber nome dos caras da banda, isso não significa que eu não conhecia as músicas. Conhecia praticamente todas e ainda arranhei muitas partes das letras. Tinha gente ao meu redor olhando pra mim e não entendo nada. Desidratei devido as lágrimas que rolaram quando o pensamento ia longe buscar um certo alguém. Muito Obrigado Sr. Tiago Diogo por dividir esse momento comigo, mesmo que por SMS até às 06:10 do dia 25/09.
Red Hot Chili Peppers, o carro chefe da noite fez todo mundo ir ao delírio. Red Hot marca a época em que eu dava meus roles de carro, sem carteira e ainda sem idade para poder fazer isso. Escondido dos meus pais, claro! A apresentação mais longa da noite e que ainda assim me fez pular, pular muito! Under the bridge, Californication dentre outras... o cansaço já era imenso, já estava brincando de "até onde meu corpo aguenta" há muito tempo. No intervalo entre Snow Patrol e Red Hot acho que dei uma cochilada de uns 5 minutos no ombro do meu primo.
Antes da galera do Red Hot voltar para o Bis resolvemos levantar acampamento. Já tínhamos visto todos os shows, estávamos cansados, com a garganta seca, precisando "tirar a água do joelho", já tinha afanado uma capa de chuva de um carinha que revoltou e não conseguiu abrir a capa dele, trocamos vários papos com o Vinicius de Porto Velho - RO que levou até bandeira do estado dele. Agora procuramos ele pelas redes sociais para manter contato, mas cadê o cara???
Resolvemos andar até o final de multidão e contornar por fora da galera para irmos ao banheiro e comprar algo para beber. A gente andava, andava e andava porém o povo não acabava. Red Hot voltou a tocar, agora com camisa em homenagem ao Rafael, filho da Cissa Guimarães. Resolvemos chegar ao banheiro passando pelo meio da galera mesmo, porque aquele monte de gente não tinha fim.
Para mim o Rock in Rio em números foi algo do tipo: 40 horas sem dormir, 24h com os pés dentro do coturno, 12h sem comer, 14h sem fazer xixi, 10h sem beber. Arrependimento? Nenhum! Faço tudo de novo fácil fácil.
Chegamos no hotel às 6:10h, dormimos até as 15h, depois meu caro Victor Ângelo, mais uma vez nos salvou, levando para passear por Ipanema e Copacabana. Thank you so much Vih, sem você não teria muita graça. Valeu pela ajuda e por tudo mais!
Se você ainda tiver paciência, tem um vídeo de 20 minutos com um pouco de cada show relatado aqui. No mais, aceito comentários.



domingo, 21 de agosto de 2011

Emaranhado de idéias

Em uma manhã de domingo, com sol na medida certa, sem esquentar muito, lá estava eu. Sentado em um banco de madeira, em uma praça pública, de uma cidade que não era uma capital, sob a média sombra de uma árvore, ao lado de um amigo, olhando as pessoas caminhando pela praça, levando os pequenos filhos para brincarem e seus cachorros para passear.
Observando os pássaros que voavam, uma pergunta chegou aos meus ouvidos "Júnior, você tem vontade de voar. Não tem?"
"Tenho!"
"Então por que não vai fazer um curso de comissário ou de piloto?"
Dei um leve sorriso, olhei para o céu encostando as costas no banco e virando a cabeça para trás. Olhei para a pessoa que me fez a pergunta e respondi:
"Primeiro porque EU não me vejo assim, segundo porque meu voo não é assim. Meu voo é ser livre. Eu nasci para voar"
O meu voar é correr livre pelo campo, ou pela praia. Subir no alto de uma montanha, abrir os braços e sentir o vento tocar meu corpo enquanto eu observo os carros passando na estrada lá embaixo. É dirigir pelas estradas sem hora de chegar a um destino talvez incerto. É mergulhar no mar e por que não fazer isso nu?
O meu voar é doar o meu amor a quem eu desejar e abraçar forte uma pessoa que quero bem, que se pudesse manteria em uma redoma de vidro, junto com todos os que amo para que nada de ruim acontecesse. Os colocaria na minha mochila para tê-los sempre comigo.
Querer poupar as pessoas da dor, quando não posso poupar a mim mesmo. Egoísmo da minha parte, possessividade ou existe outra resposta para isso?
Já amei de forma Eros. Hoje não sei se amo dessa forma. Acredito que não! Um amor Eros ao qual me entreguei, fiz planos, mudei planos, percorri distâncias e hoje esse amor Eros não é mais Eros, apesar de ainda estar presente, mas não na mesma forma.
O amor Philos, que deve andar junto com o Eros e andava. Mas agora o Eros não existe mais. Ficou somente o Philos, se é que isso que ficou se chama amor.
Por outras pessoa sinto uma onda gigante que me invade o peito, causando um verdadeiro maremoto no meu coração e uma sensação de bem estar que me toma, me deixando com brilho no olhar. Seria isso Ágape? Talvez seja somente platonismo, daí a idéia ser melhor que a matéria.
Seja lá o que for isto que está aqui eu não sei se luto contra ou se tento explicar. Só sei que é uma forma de amor e que as vezes nos leva a cometer algumas loucuras e que não desejo mal nenhum. Nunca desejei, nunca desejarei.
"E que as minhas loucuras sejam perdoadas, pois metade de mim é amor e a outra metade... também!"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Preço das coisas

Dizem que tudo na vida tem um preço e para todas essas coisas existe master card....

-_-'

Ok Junior, tá na hora de melhorar as piadinhas.

Mas hoje, no caso desse post ontem, pois só será publicado amanhã, eu pensei bastante em algumas coisas de valores intangíveis. Coisas que são simples, mas que não damos o devido valor. Para começar, família. Para mim é a base de um ser humano, dela vem a educação, a cultura, os valores. Claro que depois de um certo tempo, você tem que desenvolver seus próprios valores. Por mais que tenhamos nossos momentos de discussões familiares, com pai, mãe e irmãos, coisa que é normal em todo relacionamento, uma vez que todo relacionamento gera conflitos, nem que sejam de idéias, mas geram, família é uma coisa que temos que guardar muito bem, debaixo de sete chaves, do lado esquerdo do peito, assim como amigos, mas esses a gente fala daqui a pouco.

Com pai, mãe, irmão e irmã não tem jeito. Vamos discutir, vamos nos exaltar, vamos chorar. Mas também vamos sorrir muito. Para quase tudo existe o perdão dos pais com filhos e vice versa.

Digo para quase tudo pois não concordo com a parte de matar nem de roubar. Mas que atire a primeira pedra aquele que nunca tomou umas a mais, chegou em casa bêbado e levou um esfrega dos pais, que a mãe teve que dar banho, ou que a irmã o viu abraçado com a privada. (néh Junior?). Ainda que no outro dia todos te olhem de cara feia, te condenando, eles ainda te amam. Muito! Mais do que você possa imaginar. E é óbvio que eles vão te olhar de cara amarrada, pois possuem sonhos, sonhos que foram depositados em você. Você também os ama, mesmo querendo se fazer de durão.

Não tenha medo de mostrar seus setimentos quando você realmente se importa com as pessoas.

Quanto aos AMIGOS, esses são a família que escolhemos e se você entrar para a minha lista de amigos eu vou fazer por você tudo o que estiver ao meu alcance. Mesmo que isso inclua viajar 120km, depois de dormir só 4h e ainda ter que passar a noite toda aqui, trabalhando. Por isso que eu te amo e isso não tem preço.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mas Será?

Será que eu ainda vou crescer?

Será que vou parar de sentir essa vontade louca no meu peito de ligar para alguém, ou de simplesmente ver a pessoa online e só o simples fato de saber que ela está ali já me faz bem?

Será que vou ter tudo que eu sempre sonho?

Será que poderei acordar ao lado de alguém, olhar nos olhos e dar um beijo de bom dia, fazendo e ganhando um cafuné?

Será que vou poder acordar de mansinho, sair da cama e depois te levar o café na cama?

Será que tudo é facil e sou eu quem complica as coisas?

Será que eu sou o único que acho que tenho o controle da situação e quando percebo um sentimento já me corroe por dentro e já perdi o controle?

Será que eu sou o único que mesmo perdendo o controle ainda se esforça para ter o controle?

Será que sou só eu que tenho tantas perguntas e nenhuma resposta?

Mas será?

sábado, 9 de julho de 2011

Junior vai ao Psiquiatra

Pois é, fui! Pela primeira vez na minha vida.
Não é novidade que trabalho pra caralho, mas é que o trabalho tava tirando meu sono, sem contar que eu estava muito ansioso.
Aí a moça dona médica, me receitou um remédio para me acalmar, que eu consegui de graça na farmácia popular e um outro para dormir, que ela me deu amostra grátis. Adoro ganhar as coisas!
Como no dia que eu fui estava me sentindo super bem e feliz com a vida, não usei nenhum dos dois.
Ontem acordei já pensando em várias coisas, com o coração um tanto quanto acelerado e tomei o comprimidinho da ansiedade. Passou, mas depois senti falta. Senti falta de sentir um frio na barriga, também chamado de borboletas no estômago (e vcs sabem o que é quando sentimos borboletas no estômago néh?) Fui trabalhar super bem.
A noite, depois de trabalhar até 1:30 am, resolvi chegar em casa e tomar o comprimidinho do "Shut Down". De uma outra vez que me deram um remédio para me ajudar a dormir, quando voltei de Little London, que joguei minha vida toda para o alto e quis me matar, o danado do comprimido não funcionou. Depois de muito tempo eu pegava no sono, mas debatia as pernas a noite toda. Sendo assim dormi pensando que esse comprimido também não surtiria efeito.
Doce ilusão!
Na verdade eu sonhei que eu acordava várias vezes a noite, que não tinha feito e feito e mimimi. Porém acordei as 10h, com o celular esgolando o despertador e quem disse que eu conseguia sair da cama?
Era como se eu estivesse preso a ela. Tentava levantar e parecia que uma força maior impulsionava a minha cabeça contra o travesseiro. Só levantei mesmo as 10:50h quando me chamaram.
Cheguei no serviço com duas horas de atraso, mas quando se tem cargo de liderança, não se deve dar explicações aos seus liderados do motivo de você se atrasar, afinal de contas tinha trabalhado até a madrugada e tinha deixado tudo encaminhado.
Trabalhei totalmente aereo. Lá no mundo de bob, zuzu bem e confesso que senti falta da minha agitação, de começarem a me falar os problemas e no meio da conversa eu já estar com a solução em mente e pensando na solução do outro problema que eu já avistei enquanto alguém ainda me conta a história da carochinha sobre o primeiro.
Ah, querem saber? Vou tomar esses trecos mais não. Me deixem ser elétrico, me deixem ficar ligado nos 220v, me deixem com meus amores platônicos e nunca correspondidos, porque essa é a minha realidade, esse é o Júnior, que come porcarias e fala besteiras, que pensa rápido e gosta de agir rápido, que ama a objetividade mesmo que ela seja um punhal atravessando o peito.
Se você me quiser assim, posso ser seu. Basta fazer eu confiar em você e confiar em mim.
Bjomeligaqueroumanoitedefilmessemhorapracabar

terça-feira, 5 de julho de 2011

Devaneios Tolos

Como fazia muito tempo que não escrevia aqui, resolvi dar o ar da graça. Estou tentando dormir, mas consegui só dar uma cochilada e comecei a ficar rolando na cama. Para quem não dorme há duas noites porque teve que trabalhar das 22h às 06h, isso não é nada interessante.
O que não me deixa dormir?
Nem eu sei ao certo. Minha cabeça é um turbilhão de informações. Esse negócio chamado vida é muito complexo. Será que a gente não acha um manual de instruções em pdf para baixar nesse vasto mundo do .com não?
E aí a gente pensa na vida profissional, na pessoal, na família, nesses pensamentos todos encontramos aquelas pessoas que ocupam um lugar especial em nosso coração, que dá vontade de colocar elas em um potinho e cuidar para que nada de ruim aconteça com elas. Pessoas que a gente olha bem nos olhos e diz que não quer machucar ou magoar nunca e realmente não quero.
Eu já não sei o que escrever ou por qual motivo estou escrevendo. Só sei que comecei porque estava sem sono. Talvez fosse para tentar colocar as idéias no lugar, mas parece que não tá resolvendo muito néh?
Só sei que está na hora de mudanças. Tá na hora de trabalhar mais, porém com objetivos mais definidos e o primeiro passo é treinar a minha equipe, fazê-los crescer e tomar decisões, para que eu possa tomar outras decisões maiores. Em termos de trabalho está na hora de parar de ensinar com amor e passar a ensinar com a dor.
Já em termos pessoais, eu não sei o que está na hora de fazer.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pequenos Prazeres

Deixaremos a parte de viagens um pouco de lado, apesar de eu ainda não ter relatado toda a viagem, para abordar um assunto que realmente me faz bem, que me dá prazer. Aos pevertidos de plantão, não falarei de sexo (não que isso não me dê prazer, mas essa parte não preciso dividir aqui). O assunto hoje é gastronomia!
E você se pergunta: Mas Júnior, você estava postando sobre viagens e agora já vai falar de comida?
Galera, esse é um blog pessoal e não um blog de um assunto só. Então, vamos nessa!
Em termos de definição de gastronomia, através de uma rápida pesquisa, descobrimos que essa palavra tem origem grega e significa "leis do estômago" e em alguns casos temos também "conhecimento e apreciação dos prazeres da mesa".
Eu gosto de cozinhar e o fato de cozinhar me faz bem. Mas confesso que tiro o chapéu para quem realmente sabe cozinhar, harmonizar os alimentos, fazer aquele casamento perfeito entre alimento e bebida.
O meu primeiro emprego foi em um restaurante pequeno, uma cantina, onde serviamos massas e vinhos. Minha superiora, Sra. Jordana e de vez em quando ela me tirava do meio das 8 mesas que tínhamos, me puxava para um canto do restaurante e falava: "Repare nas pessoas se alimentando. Acho muito legal ver as pessoas felizes e eu fazendo parte dessa felicidade, pois o alimento que eles estão consumindo foi feito aqui na minha cozinha".
Acho que essa foi a primeira vez que eu "saí do aquário" e passei a ver as coisas de um outro ângulo.
Daí pra frente vieram as aulas de alimentos e bebidas na faculdade, na pós graduação, onde além da parte teórica tive a parte prática e quando caí na área de eventos era todo dia passando pela cozinha do hotel, acompanhando tudo e arrumando um cantinho no restaurante para observar as pessoas compartilharem momentos de alegria ao redor de uma mesa.
Ainda lembro de uma outra mentora de alimentos e bebidas, Srta. Mayla Falibam, que uma vez em uma conversa na sala dela me disse: "Júnior, você gosta de A&B. O seu olho brilha quando você elabora os cardápios dos eventos e admita que você adora ver um fogão aceso e o corre corre na cozinha."
Eu ainda não sei se encararia uma grande cozinha, mas se um dia eu tiver meu Hostel, ou a minha pousada, tem que ter um pequeno restaurante, tendo como carro chefe massas feitas ali mesmo na minha cozinha.
Enquanto essa realidade não chega, vou me divertindo na cozinha de casa, preparando algumas gororobas e colocando meus amigos para prová-las.

terça-feira, 29 de março de 2011

Prezepadas Londrinenses

Hello Everybody!

Nem só de maravilhas se vive uma viagem, não é mesmo? Sendo assim vou relatar umas duas prezepadas que ocorreram durante minha estada em Londrina - PR. No momento estou tentando passar o tempo em Ribeirão Preto - SP, pois meu voo da parte da manhã foi cancelado e remarcado para tarde, com direito a escala. (Que delícia!)

Pois bem, em uma bela quinta-feira resolvi ir visitar uma senhora com a qual havia trabalhado em Londrina, que sempre me chamava para ir a casa dela e eu nunca fui. Fui e claro levei meu primo comigo.

Aquele calor Londrinense, fazendo a gente suar só de ficar imóvel olhando para o horizonte, entramos no ômibus da linha 201 no terminal central e 10 minutos após a partida do ônibus falei ao cobrador (ou trocador, chame como quiser) que eu ia descer no posto que agora eu não lembro o nome. Nos sentamos bem ali do lado do cobrador para ele não se esquecer de nós.

Depois de um bom tempo, eu não vi nenhum posto e o cobrador olha para o meu primo e para mim e diz:

"Nossa, vocês iam ficar no ponto do posto néh?"

"É! Mas por que você diz IAM? Já passou?"

"Passou e faz tempo!"

T_______T

"Tá moço. E agora?"

"Agora espera que eu vou dar um jeito"

Muito legal ele falar para a gente esperar. As vezes eu vou sair correndo com o ônibus em movimento, destravar a janela de emergência e me jogar por ela com uma pimenteira nas mãos.

Só sei que o cobrador parou um outro ônibus que vinha em sentido contrário e colocou eu e meu primo lá, pedindo para o motorista deixar a gente no posto.

Depois de mais uns 15 a 20 minutos no novo ônibius o cobrador fala: "É no próximo!"

Descemos, mas cadê o posto?

Olhei para frente e vi uma casa com os dizeres "Posto de saúde".

Caramba! Eu estava procurando um posto de Gasolina.

E a Dona Cida deixou claro: "Vocês vão descer do ônibus no posto, voltar um pouco para trás e entrar na segunda viela a esquerda"

Como tínhamos pegado outro ônibus, ao invés de voltarmos, deveríamos continuar e entrar na segunda viela a esquerda. Mas cadê que tinha alguma viela a esquerda?

Ficamos lá mais 1h debaixo do sol, até eu conseguir ligar para a D. Cida e ela aparecer e adivinhem..... Não era a esquerda, mas sim a direita.

-_-"

Não bastando essa prezepada de quinta-feira, quando foi domingo resolvi ir almoçar no restaurante de um casal amigo, dos tempos da Hotelaria em Londrina também.

O restaurante serve almoço até as 14h. Chegamos no terminal central às 12h para pegar o 217 e ir para a Av. Harry Prochet (que eu sempre me seguro para não falar Harry Potter).

Estamos lá e nada desse 217 aparecer. Resolvi perguntar pelo horário do ônibus.

"O 217 moço? O próximo é as 13:39h!"

Olhei para o meu primo e disse: "Filho, vamos comer um pastel e tomar um caldo de cana ali na venda da esquina, porque sair daqui às 13:39h, ficar esperando por quase 1h40min o bus não vai rolar"

Mas ele deu a idéia de consultarmos o google maps via celular pois segundo ele comnseguiríamos pegar outra linha e andar só algumas quadras. Ok! Consultamos e lá fomos nós.

Já vi que o Sr. @gutomarin não estava muito no controle da situação quando ele resolveu pedir informações em um posto de gasolina. Lá vamos nós caminhando sob um sol de praia, na beira de um vale com o córrego passando lááá embaixo. Olhei no relógio e o mesmo marcava 13:17h.

"Gustavo chega! Cansei desse negócio de ir brincar de almoçar lá longe. Tô com fome, com calor, suando, ficando de mau humor, caminhando e caminhando por um lugar que parece deserto e vejo o asfalto até trêmular devido a esse calor."

O Gustavo na calma toda....

"Ué, mas não era você que queria ir....."

"Era, não quero mais! Vamos voltar, quero shopping com ar condicionado e um chopp gelado"

Voltamos e acabamos almoçando na Gelobel da Duque de Caxias, com bastante carne, uma cerveja gelada e preocupados com o @andregjorge que tinha saído na noite anterior para cachacear, já cachaceado e não atendia o telefone. Mas quando decídimos ir na casa dele ver se estava tudo bem o mesmo fez contato telefônico e todos terminaram o domingo felizes para sempre, de estômago cheio e ainda tomando mais cerveja no domingo a noite.

Ponto Final

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Quatro dias na Ilha da Magia

Para complementar o post anterior, vou relatar aqui como foram esses quatro dias em Florianópolis.
Os dois primeiros dias, sexta e sábado já estão descritos no post anterior a esse, então tocaremos o barco a partir de sábado a noite.
Depois de conhecer a Praia da Joaquina e a Praia Mole, voltei para o Hostel e no começo da noite saí para procurar algo para comer. Acabei parando em um simpático café, chamado "Sintonia Música e Café". Local super achonchegante com uma decoração agradável e um cardápio perfeito. Sanduíche com o nome de Barão Vermelho, que em sua composição temos peito de peru, provolone e folhas verdes. Não podemos esquecer também do Massive Atack, com queijo branco, peito de peru, tomate e acho que tinha mais algum ingrediente que não me lembro. Alguém notou alguma semelhança com o local ser um espaço de música e café e ainda ter sanduíches com nomes de bandas ou foi só eu que percebi isso?
O local também tem uma bela carta de cervejas, em especial da Eisenbahn. Eu mando estrelinhas para a Weizenbier, que é uma cerveja de trigo.
Caso ocorra de faltar luz, devido a uma chuva, como aconteceu quando eu estava lá, o serviço prestado continua o mesmo e a iluminação fica ainda mais acolhedora a luz de velas.
Ah, eles também vendem Cds nacionais e importados. Fica a Dica ;-)
De volta ao Hostel, debaixo de chuva, a galera estava toda lá, também sem energia elétrica. Alguém teve a idéia de beber e como eu já estava tomando cerveja, animei da na hora. O André, funcionário do Hostel, disse que me emprestava o carro dele para eu ir buscar cerveja. Enquanto fui buscar minha carteira ele foi ver se a galera da inglaterra ia querer alguma coisa.
Só sei que voltou um inglesinho feliz da vida com a chave do carro do André na mão. 0_0
Perguntei a ele se ele sabia o que ele estava fazendo e o surtado disse que sim. Simbora! Bruno (SP) dois ingleses (UK) e eu dentro de um palio estacionado em uma imensa subida sob forte chuva e sem iluminação pública, pois não tinha luz na Lagoa da Conceição.
Só sei que na hora de sair com o carro o inglês quase mandou o carro de ré no portão de uma garagem e tivemos que segurar o carro para ele no freio de mão. Dessa hora pra frente eu já não conseguia mais raciocinar em inglês. Chegamos no mercado sãos e salvos, mas tensos, e o "driver" me entregou a chave dizendo que achava melhor eu voltar dirigindo. Olhei para ele e disse "Ok, I can do this better than you!". Sem contar que o maluco ia dirigindo e cantando ♪ All the single ladies, all the single ladies ♫
De volta ao hostel, vamos a cervejada durante a noite toda. Os meninos ainda foram para a balada. Eu fui dormir e passei mal a noite toda.
Nada como acordar no domingo com uma ressaca imensa, sua cabeça pulsando e com um gato no estômago arranhando para sair de dentro de ti. =/
Tomei um café com leite e praia! Vamos aproveitar esse solzinho que está fazendo. Não sem antes passar no mercado e comprar 1 litro de água de coco, mais alguns itens para comer. Destino: Praia Mole, mas dessa vez de ônibus.
Ônibus em Floripa é algo que você precisa ter bastante paciência para utilizar. Não tem uns horários frequentes, ao menos não que alguém tenha conseguido me falar ou me explicar. O trânsito na cidade é complicado, em especial no centro e em época de alta temporada em toda a ilha e no continente também.
Chegando na praia Mole, cadê o sol? Cadê o sol que estava fazendo na hora que saí da Lagoa da Conceição? O sol deu lugar as nuvens, mas nem por isso fiquei desanimando e resolvi caminhar pelas areias moles. Daí o nome "Praia Mole". Barracas ao longo de toda a praia, com gente bebendo e não é só cerveja. A galera pede para descer são garrafas e garrafas de Moet Chandon *.* Mas eu ainda não posso fazer isso. Um dia quero fazer! \o/
Resolvi pegar uma trilha no final da praia Mole e chegar a praia da Galheta.

Mesmo sendo uma praia de nudismo, não tinha ninguém naked. Nem eu (e olha que eu super apoio a parte de nadar pelado). A praia da Galheta não tem infra-estrtutura (eu acho é bom!) nada de barracas, duchas ou algo do tipo. Na verdade como é uma praia praticamente deserta, com mar de ondas, tinha muitos surfistas. Afinal, nada melhor do que dividir o mar só com a galera do surf, sem banhistas ou esponjinhas. Aliás, esponjinhas (galera do Bodyboard) não é o foco de Floripa. Não nas praias as quais conheci.
Se durante a trilha até a Galheta a chuva já havia começado, lá ficou mais forte e ao retornar para a Praia Mole, a chuva caiu com mais força ainda, me obrigando a ficar um bom tempo em um quiosque até a intensidade da mesma diminuir e eu seguir de volta para o hostel.

Sente a neblina na Praia da Galheta. Viva Avalon!


De volta ao Hostel, tomei um banho quente, pendurei minhas roupas pelo albergue a fora pra secar, pois cada saída em Floripa era uma chuva que eu pegava e fiquei a tarde na internet preparando o post anterior a este.
Já por volta das 19h30min resolvi descer até o centrinho da lagoa e comprar um sanduíche no supermercado.
Estou lá na fila e olho para o lado vejo uma pessoa de fisionomia aparentemente conhecida. Olhava, a pessoa olhava e eu pensava: "Não é possível que eu conheço"
Como perguntar não ofende, mandei a questão do dia "Você é de Londrina?" "Não mais. Você é de lá néh?" "Não mais!"
Pois é, já tinha me esbarrado com o cara pelos bares da vida de Londrina. Mundo pequeno esse néh?
Segunda-feira, dia 14 de março, último dia de Floripa e finalmente SOL! Bati um papo com o pessoal do Hostel, a moça do café da manhã, que se chama Mari e é um amor de pessoa. Simpática, educada, profissional e super amante da natureza. Ela estava chateada porque cortaram a vegetação do deck do hostel e antes o que se via era uma cortina de plantas, com micos passeando pela cerca, hoje se vê o cano e a caixa d' água do vizinho. O melhor foram as palavras da Mari "É, se pelo menos fosse Tigre o cano, mas não. Pelo menos não vejo as patinhas". Juro que isso ainda soa na minha mente com o sotaque do pessoal de Santa Catarina, que eu amei e já estava quase pegando o sotaque deles.
Mas vamos lá, praia! A idéia era ir na Joaquina e na Mole. Mas pensei bem e resolvi aproveitar só a Joaca. Já tinha ido na Mole duas vezes e em praia não curto badalação. Curto ficar ali na areia, dar um mergulho e sossegar.


Meu novo Wallpaper! Yeah!!!
Passei a tarde na praia, cheguei atrasado no hostel, banho correndo e taxi para a rodoviária, pois ônibus não daria tempo.
Taxista louco! Saia cortando todo mundo, costurando no trânsito complicado e pesado de Floripa, até que.... Bump! Adeus retrovisor direito do veículo. Eu não demonstrei nenhuma reação em sentido ao retrovisor ou o fato dele costurar o trafego. Simplesmente fiz uma "Poker Face", peguei minha máquina fotográfica na bolsa e fui fazendo fotos ao longo do caminho. Mesmo porque na noite anterior algumas barreiras caíram na estrada que liga SC ao PR e a Cia de ônibus já tinha me avisado que a viagem poderia demorar 8 horas além do normal. Ou seja, podia ter uma viagem de 16 horas até Londrina.
Deixo agora as últimas fotos de Floripa e depois a gente fala sobre Londrina.
=***


Por do Sol na Baia Norte de Floripa

Ponte Hercílio Luz

domingo, 13 de março de 2011

Floripa ou Avalon?

"Senhoras e Senhores, dentro de 20 minutos estaremos aterrisando em Florianópolis, a temperatura é de 26º e o tempo econtra-se parcialmente nublado"
Foi muito bom ouvir isso! Ok que a parte do parcialmente nublado não me deixou muito feliz. Dane-se, eu estava chegando a Floripa, a cidade que eu sempre quis conhecer. Do aeroporto para a rodoviária usando o transporte coletivo. Para quem acha que Floripa é inteira linda (eu achava isso) não é bem assim. O centro de Floripa é bem feinho. Deve ser mal dos centros néh? BH também não é bonito e quanto ao centro do Rio de Janeiro vou descobrir em setembro. Mas já disseram que não é bonito não.
Fui até a rodoviária e já comprei minha passagem para o próximo destino, pois sabia que ia ficar em um local completamente distante do centro.
Outro bus coletivo e vamos nós vou eu para a Lagoa da Conceição, procurar o hostel onde tinha feito minha reserva. De repente o ônibus parou no terminal de lagoa e dali ele voltaria para o centro. Perguntei para que lado era o endereço que eu precisava e chegar e andei na direção indicada. Andei, andei, passei uma ponte, caminhei por toda a Avenida das Rendeiras em volta da lagoa da Conceição, em torno de uma hora de caminhada, com uma mochila pesando 13 kg nas costas e uma bolsa de 5kg, para chegar em um mercadinho, comprar uma água e a simpática moça me dizer que eu estava na direção errada, que mais um tempo de caminhada e eu já ia chegar na praia da Joaquina. Sorte que essa moça tinha um catálogo telefônico com mapinhas e ela me indicou exatamente onde eu deveria ir. Peguei um ônibus e depois de 20 min estava no Hibisco Hostel, bem acomodado e de banho tomado.
Sendo assim, minha única atividade na sexta foi caminhar e procurar um lugar para comer no chamado centrinho da lagoa.
No sábado, mesmo com o tempo nublado fui conhecer a praia da Joaquina. Andei, andei e andei novamente. Em torno de 1h de caminhada. O acesso é fácil, basta seguir pela Avenida das Rendeiras, lá no final virar a direita (sentido da via) e continuar em frente por uma rua calçada.
A Praia da Joaquina tem ondas fortes, infra-estrutura como estacionamento, bares, duchas, sanitários e estava até rolando um campeonato de surf.
Por toda a extensão da praia tinham bandeiras vermelhas colocadas pelos salva-vidas indicando local perigoso. O mar estava bem agitado, mas mesmo assim enrolei meu chinelo na minha bermuda e minha camisa e fui para a água.
Temperatura: GE-LA-DA! Sem chance de ficar de molho naquela água. Era entrar, dar um mergulho sair. Se ficasse lá mais tempo meus dedos, pés, tornozelos e assim sucessivamente começavam a doer de tão gelada que é a água. Segundo o André, que trabalha no Hostel, é a praia com a água mais gelada da ilha.
De lá resolvi levantar acampamento e caminhar para a Praia Mole. Mais 50 min caminhando. Praia badalada, com várias barracas e música rolando em todas. O tempo permanecia nublado e logo começou a chover. Nada de chuva extremamente forte, totalmente possível de ficar na areia ou caminhar.
Por enquanto é isso. No próximo post conto sobre o domingo.

Praia da Joaquina

E viva o tempo nublado na "Joaca"

Uma ilha, com névoa o tempo todo e ainda por cima chamada de Ilha da Magia. Fato que estou em Avalon

sexta-feira, 11 de março de 2011

E o carnaval 2011?

Olá pessoas!
Se quem deve paga, estou agora pagando minha dívida escrevendo sobre o carnaval.
Como já planejado, viajei com meus pais, irmãos e mais umas pessoas conhecidas, com destino a São João da Barra, litoral norte do Rio de Janeiro. Local de permanência: Praia de Atafona. Ok que lá não tem nada e devido ao mar estar avançando, fazendo aquela limpa na beira mar, uma boa parte é área de interesse de geólogos.
O fato é que o carnaval de rua de São João da Barra bomba. Pelo menos para mim.
Sábado a noite fomos ver como estava o movimento na avenida de SJB. Minha irmã, uma amiga dela e o Tiago, filho de uma amiga da minha mãe que também foi e eu!
Como não tínhamos abadá do bloco que estava na aveinda, o jeito foi ir na Pipoca atrás do trio.
Não sei o que tinha naquele trio, devia ser alguma energia magnética que me fazia ir atrás dele. confesso que estava maravilhado pela palavra "Vodka" escrita atrás do caminhão. A minha vodka estava no meu porta whisk, na minha cintura. Como já tínhamos viajado o dia todo, pegamos leve e às 2:30h estávamos em casa.
Assim que chegamos eu já fitei a minha irmã para ela pegar o celular power dela e dar aquela googlada para descobrir qual o horário que a banda TB6 ia sair. TB6 sempre bomba no carna de SJB. Mas como sinal de celular de qualquer coisa em Atafona é uma coisa rara, não descobrimos nada.
No domingo resolvemos ir para a praia de Grussaí no período da tarde.
Péssima escolha! Um bando de gente feia, com uma música estranha. Acabamos indo para São João da Barra a tarde ver o que estava rolando.
Quando ponho os pés na avenida, vejo um banner em cada poste anunciando banda TB6, no Mega Trio, tudo isso fazendo parte do Bloco To Ki To.
Comprei o Abadá, claro! Não só eu, mas minha irmã, a Elbe (nossa companheira de longa data de Atafona) e eu só sei que comprei abadá até para minha mãe.
Na segunda-feira às 23:30h fomos para a concentração do To Ki To com cerveja liberada até as 1:30h, horário previsto para a saída do bloco.
Sim, nós todos caímos na avenida, atrás na frente do trio.
Agora, sufoco foi quando a mulher da banda TB6 começou a cantar "Segura segura na corda do carangueijo".
Gente, se um dias vcs forem vocalista de banda de carnaval, no alto do trio, muito cuidado ao cantar essa música. Procure saber se alguém lá embaixo levou a mãe para o carnaval.
Nessa hora vc não precisa fazer nada, você é levado para a direita e para a esquerda. Eu só tentava protejer minha mãe, pois o "pra lá e pra cá" era inteso!
Minha mãe voltou para casa por volta das 3h da madruga. Tiago, minha irmã e eu ficamos. Ficamos até subir a avenida atrás do trio novamente. Sim, pq primeiro o trio desce, aí rola um show de uma banda lá no palco, depois o trio sobe.
Só viemos embora quando o dia estava claro, mas surgiu um problema: Cadê o dinheiro para pagar transporte para voltar pra casa?
Já tínhamos bebido o dinheiro todo e resolvemos voltar a pé.
Quando chegamos na BR, eu queria sentar e dormir ali no acostamento mesmo. Estava um tanto quanto cansado.
Resolvi que ia fazer como nos velhos tempos de carnaval em SJB com primos e amigos e pedir carona.
Foi só a conta de esticar o dedo e uma senhora parou. Só deu eum gritando para os meninos "Corre Gente! Nós não vamos a pé não."
A pessoa de alma bondosa que fez essa gentileza chama-se Soraia (ou Soraya?) e é de Teresópolis. Deixo aqui meu imenso agradecimento pela carona.
Voltamos para casa na quarta-feira pela manhã e eu continuo a minha viagem. No momento estou no aeroporto de Guarulhos aguardando um voo para Florianópolis. Assim que eu tiver acesso a internet free post isso aqui e depois outras novidades, claro!

Bjunda pra vocês!

sábado, 5 de março de 2011

Férias! Férias?

Ê Laiá!
Enfim, as tão sonhadas férias...
Mas que férias?
Nesse último mês não teve um dia que eu trabalhei menos de 10 horas. Hoje mesmo foram 12 horas. Não leia isso como uma reclamação. Já disse aqui várias vezes (pausa para deletar a playlist da minha irmã. Vai ter mau gosto para música assim lá na casa do chápeu!) que eu amo o que faço e amo mesmo.
Antes das férias, ontem, minha mãe me ligou já me acusando de coisas que não fiz. Nossa, me considero o poço da paciência, mas quando me acusam de algo que não fiz ou quando dizem que estou errado e eu sabendo por a+b que estou certo.... melhor não ficar perto.
Juro que se eu botasse os pés na casa dos meus pais hoje e minha mãe falsse algo e já voltava pra BH no próximo ônibus.
Por falar em BH e ônibus, Gzuis! O que era aquela rodoviária de Belo Horizonte hoje? Muita, mas muita gente. Só era permitido descer para a platoforma de embarque com 15 minutos de antecedência do seu embarque. Nada de descer antes e ficar lá saracutiando.
Hoje passei a ter aversão a pessoas que possuem malas de rodinhas em épocas tipo carnaval e que têm que passar por uma rodoviária lotada.
O povo acha que mala de rodinha é um cachorro que se leva para passear. Primeiro passa a dona da mala, com uma cara de poucos amigos, se achando, depois de 3 metros vem aquela mala de rodinha fuleira, passando em cima dos nossos pés. Vontade de pegar a dona da mala, junto com a mala e jogar escada abaixo para as duas saírem rolando como uma abóbora moranga madura. No naipe que é a dona da mala, se a danada da mala abrir vai sair daí um frango com farofa e aquelas calcinhas bege, gigantes. A mais sexy vai ser uma de estampa de zebrinha. Depois elas ainda reclamam que nós homens não ligamos no dia seguinte. Será por que néh?
Enfim, amanhã de manhã estou indo para a região de Campos dos Goytacazes com a família. Seja o que Deus quiser e sem brigas. Ok ok, vou tentar me controlar.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Só acontece em hotel...

... Mas tem que ter o Júnior Souza aqui como participante. Do contrário acho que não acontece.
Simbora pra mais um caso. Senta aê, abre sua cerveja e coloca ao lado o potinho de castanhas.
Não é de hoje que pego alguns "pepinos" relacionados a central de reservas para resolver. O que mais me intriga é que sempre as reservas que dão problema, vou lá conferir o reservante e tem o nome de usuário da pessoa da central. Sim, sempre da mesma pessoa.
Se eu tenho um problema com reservas, mesmo sendo da central, primeiramente vou no setor de reservas da minha unidade, pode ser que eles já tenham a solução.
Cheguei lá e descobri que não sou só eu que tenho problemas com as reservas dessa pessoa. Mas a galera do setor de reservas local também.
Volto para o meu setor e falo com o meu supervisor imediato, e quando disse o nome da pessoa ele solta um " Mas foi essa... ABENÇOADA dessa mulher que gerou a reserva de novo?"
Ótimo, descobri mais um que já pegou problemas da mesma pessoa. Meu gerente de setor ouviu a conversa e quis saber o que era.
Adivinhem... Ele também já pegou problemas dela.
Logo depois vem uma funcionária minha e diz: "Tô com problemas de uma reserva que veio da central"
TCHARÃÃÃÃÃÃMMMM
Efeito dominó?
Mais uma da Abençoada.
A solução pra isso: Arrumar uma Kombi.
A noite conversando com o responsável noturno não preciso nem falar nada néh? Mais um para a Kombi.
Quanto a Kombi, a coisa vai funcionar assim:
1 - Vamos fretar, alugar, comprar, roubar, pegar na rua UMA KOMBI!
2 - Juntar a galera que já teve problemas com essa pessoa de reservas, colocar na Kombi e viajar para a cidade onde fica a central de reservas. Por enquanto temos 6 pessoas confirmadas. Não podem ir os demais porque alguém tem que ficar trabalhando.
3 - A gente vai parar na porta da central, com a kombi já abrindo a porta lateral e soltando aqueles pipocos típicos de motor de kombi, fusca e brasília, vamos adentrar todos na central de reservas e dar uns treinamentos a la tropa de elite para a Abençoada da mulher aprender o serviço.
Por que vamos fazer o quê? Vou matar? Nããão, tem que "instruí, inducá"




domingo, 23 de janeiro de 2011

Happy New Year

Ok, eu sei que estou atrasado para a postagem de ano novo. Não fiz meu post de final de ano e nem o de ano novo.

Enfim, who cares?

O fato é que assim que o ano começou eu já queria que ele tivesse acabado. Ainda estou no pique de 2010, ou estava até tirar uma semana de folga do trabalho. Ah, como isso é bom. Mas seria mehor se pudessem ser minhas férias (Chega junto março, que eu to facinho facinho).

Para não estender muito, somente digo que esse ano quero me dedicar mais aos meus estudos e curtir momentos comigo mesmo, como os de hoje de da primeira semana desse mês. Jogado vendo filmes. Companhias sempre são bem vindas, mas temos que admitir que sou uma pessoa de carreira solo. So, welcome to my world.

Como primeiro post do ano, deixo vocês com os vídeos que eu fiz durante a minha viagem de uma semana.



Sim, eu escuto Madonna e mais um monte de coisas no carro. Me divirto!



Depois de mostrar esse vídeo para o meu primo, descobri que não sou o único que tem músicas do Mika no HD. Mas devo ser o único que... Bah, nevermind!