segunda-feira, 21 de março de 2011

Quatro dias na Ilha da Magia

Para complementar o post anterior, vou relatar aqui como foram esses quatro dias em Florianópolis.
Os dois primeiros dias, sexta e sábado já estão descritos no post anterior a esse, então tocaremos o barco a partir de sábado a noite.
Depois de conhecer a Praia da Joaquina e a Praia Mole, voltei para o Hostel e no começo da noite saí para procurar algo para comer. Acabei parando em um simpático café, chamado "Sintonia Música e Café". Local super achonchegante com uma decoração agradável e um cardápio perfeito. Sanduíche com o nome de Barão Vermelho, que em sua composição temos peito de peru, provolone e folhas verdes. Não podemos esquecer também do Massive Atack, com queijo branco, peito de peru, tomate e acho que tinha mais algum ingrediente que não me lembro. Alguém notou alguma semelhança com o local ser um espaço de música e café e ainda ter sanduíches com nomes de bandas ou foi só eu que percebi isso?
O local também tem uma bela carta de cervejas, em especial da Eisenbahn. Eu mando estrelinhas para a Weizenbier, que é uma cerveja de trigo.
Caso ocorra de faltar luz, devido a uma chuva, como aconteceu quando eu estava lá, o serviço prestado continua o mesmo e a iluminação fica ainda mais acolhedora a luz de velas.
Ah, eles também vendem Cds nacionais e importados. Fica a Dica ;-)
De volta ao Hostel, debaixo de chuva, a galera estava toda lá, também sem energia elétrica. Alguém teve a idéia de beber e como eu já estava tomando cerveja, animei da na hora. O André, funcionário do Hostel, disse que me emprestava o carro dele para eu ir buscar cerveja. Enquanto fui buscar minha carteira ele foi ver se a galera da inglaterra ia querer alguma coisa.
Só sei que voltou um inglesinho feliz da vida com a chave do carro do André na mão. 0_0
Perguntei a ele se ele sabia o que ele estava fazendo e o surtado disse que sim. Simbora! Bruno (SP) dois ingleses (UK) e eu dentro de um palio estacionado em uma imensa subida sob forte chuva e sem iluminação pública, pois não tinha luz na Lagoa da Conceição.
Só sei que na hora de sair com o carro o inglês quase mandou o carro de ré no portão de uma garagem e tivemos que segurar o carro para ele no freio de mão. Dessa hora pra frente eu já não conseguia mais raciocinar em inglês. Chegamos no mercado sãos e salvos, mas tensos, e o "driver" me entregou a chave dizendo que achava melhor eu voltar dirigindo. Olhei para ele e disse "Ok, I can do this better than you!". Sem contar que o maluco ia dirigindo e cantando ♪ All the single ladies, all the single ladies ♫
De volta ao hostel, vamos a cervejada durante a noite toda. Os meninos ainda foram para a balada. Eu fui dormir e passei mal a noite toda.
Nada como acordar no domingo com uma ressaca imensa, sua cabeça pulsando e com um gato no estômago arranhando para sair de dentro de ti. =/
Tomei um café com leite e praia! Vamos aproveitar esse solzinho que está fazendo. Não sem antes passar no mercado e comprar 1 litro de água de coco, mais alguns itens para comer. Destino: Praia Mole, mas dessa vez de ônibus.
Ônibus em Floripa é algo que você precisa ter bastante paciência para utilizar. Não tem uns horários frequentes, ao menos não que alguém tenha conseguido me falar ou me explicar. O trânsito na cidade é complicado, em especial no centro e em época de alta temporada em toda a ilha e no continente também.
Chegando na praia Mole, cadê o sol? Cadê o sol que estava fazendo na hora que saí da Lagoa da Conceição? O sol deu lugar as nuvens, mas nem por isso fiquei desanimando e resolvi caminhar pelas areias moles. Daí o nome "Praia Mole". Barracas ao longo de toda a praia, com gente bebendo e não é só cerveja. A galera pede para descer são garrafas e garrafas de Moet Chandon *.* Mas eu ainda não posso fazer isso. Um dia quero fazer! \o/
Resolvi pegar uma trilha no final da praia Mole e chegar a praia da Galheta.

Mesmo sendo uma praia de nudismo, não tinha ninguém naked. Nem eu (e olha que eu super apoio a parte de nadar pelado). A praia da Galheta não tem infra-estrtutura (eu acho é bom!) nada de barracas, duchas ou algo do tipo. Na verdade como é uma praia praticamente deserta, com mar de ondas, tinha muitos surfistas. Afinal, nada melhor do que dividir o mar só com a galera do surf, sem banhistas ou esponjinhas. Aliás, esponjinhas (galera do Bodyboard) não é o foco de Floripa. Não nas praias as quais conheci.
Se durante a trilha até a Galheta a chuva já havia começado, lá ficou mais forte e ao retornar para a Praia Mole, a chuva caiu com mais força ainda, me obrigando a ficar um bom tempo em um quiosque até a intensidade da mesma diminuir e eu seguir de volta para o hostel.

Sente a neblina na Praia da Galheta. Viva Avalon!


De volta ao Hostel, tomei um banho quente, pendurei minhas roupas pelo albergue a fora pra secar, pois cada saída em Floripa era uma chuva que eu pegava e fiquei a tarde na internet preparando o post anterior a este.
Já por volta das 19h30min resolvi descer até o centrinho da lagoa e comprar um sanduíche no supermercado.
Estou lá na fila e olho para o lado vejo uma pessoa de fisionomia aparentemente conhecida. Olhava, a pessoa olhava e eu pensava: "Não é possível que eu conheço"
Como perguntar não ofende, mandei a questão do dia "Você é de Londrina?" "Não mais. Você é de lá néh?" "Não mais!"
Pois é, já tinha me esbarrado com o cara pelos bares da vida de Londrina. Mundo pequeno esse néh?
Segunda-feira, dia 14 de março, último dia de Floripa e finalmente SOL! Bati um papo com o pessoal do Hostel, a moça do café da manhã, que se chama Mari e é um amor de pessoa. Simpática, educada, profissional e super amante da natureza. Ela estava chateada porque cortaram a vegetação do deck do hostel e antes o que se via era uma cortina de plantas, com micos passeando pela cerca, hoje se vê o cano e a caixa d' água do vizinho. O melhor foram as palavras da Mari "É, se pelo menos fosse Tigre o cano, mas não. Pelo menos não vejo as patinhas". Juro que isso ainda soa na minha mente com o sotaque do pessoal de Santa Catarina, que eu amei e já estava quase pegando o sotaque deles.
Mas vamos lá, praia! A idéia era ir na Joaquina e na Mole. Mas pensei bem e resolvi aproveitar só a Joaca. Já tinha ido na Mole duas vezes e em praia não curto badalação. Curto ficar ali na areia, dar um mergulho e sossegar.


Meu novo Wallpaper! Yeah!!!
Passei a tarde na praia, cheguei atrasado no hostel, banho correndo e taxi para a rodoviária, pois ônibus não daria tempo.
Taxista louco! Saia cortando todo mundo, costurando no trânsito complicado e pesado de Floripa, até que.... Bump! Adeus retrovisor direito do veículo. Eu não demonstrei nenhuma reação em sentido ao retrovisor ou o fato dele costurar o trafego. Simplesmente fiz uma "Poker Face", peguei minha máquina fotográfica na bolsa e fui fazendo fotos ao longo do caminho. Mesmo porque na noite anterior algumas barreiras caíram na estrada que liga SC ao PR e a Cia de ônibus já tinha me avisado que a viagem poderia demorar 8 horas além do normal. Ou seja, podia ter uma viagem de 16 horas até Londrina.
Deixo agora as últimas fotos de Floripa e depois a gente fala sobre Londrina.
=***


Por do Sol na Baia Norte de Floripa

Ponte Hercílio Luz

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